1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Representação de
Ensino
Coordenadoria
Regional de Ensino CRE/VILHENA – RO
Rua
541, nº 162, Bairro: Jardim América, Vilhena – RO CEP: 76.980-000
Fone:
(69) 3322 – 3553 ou 3322 – 3666
Centro
Estadual de Educação de Jovens e Adultos Vilhena - CEEJA
Rua:
Duzalina Milani, nº 757, Jardim Eldorado. Município: Vilhena - CEP: 76.980-000
Fone:
(69) 3321-2807. E-mail: ceejavilhena@seduc.ro.gov.br
1.3 Equipe gestora
Equipe Gestora:
Direção:
Nilson Teixeira da Silva
Vice-Diretor:
Luiz Antônio Senatore Vargas Rodrigues
Secretária:
Ronilda Malaggi
1.4 Coordenação pedagógica:
Justina Inês
Delani Cirino dos Santos
Osniér Gomes
Pereira Machado
1.5 Orientação
pedagógica:
Isoine
Gaeski
Inez
Gomes da Silva Teixeira
1.6 Biblioteca e LIE:
Ana
Maria Campana (LIE)
Silvana
D’Orazio (LIE)
Oleni
da Luz Barreto Grespan (Biblioteca)
1.7 Projeto
1.7.1 Título: Resgatando
a História
Professores:
Ailton
Bezerra Pinto
Angela
Maria de Souza Boscardim Senatore
Maria
de Lourdes Ferreira Manzoni
Milton
Junior
1.7.2 Componente
Curricular - Ciências
Humanas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia
1.8 Público alvo:
1.8.1
Jovens e adultos matriculados na modalidade Seriado: 1º ano “C e D”, 2º ano “B
e C” e 3º ano “B”.
1.9 Período de execução:
2º
Bimestre do 1º Semestre de 2016
2.0 Carga Horária:
25
horas
1. INTRODUÇÃO
Respeitando a minuta da Portaria de 31 de
março de 2016 que implanta o Projeto de Atendimento Diferenciado aos Estudantes
no Período Noturno, nas escolas da rede pública estadual de ensino a partir do
ano letivo de 2016. Conferido o Art.71 da Constituição do Estado de Rondônia e
considerando a Constituição Federal/1988, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação – LDB nº 9394/96; a Resolução 03/2010 – CNE/CEB; a Resolução 04/2010 –
CNE/CEB; a Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB; a Resolução nº 095/2003-CEE/RO; o
Parecer CNE/CEB Nº 5/2011; a Resolução 02/2012 – CNE/CEB, a Portaria nº
4563/2015-GAB/SEDUC e a Lei nº 680 PCCR.
A partir desta premissa o CEEJA Vilhena
implanta o projeto multidisciplinar para o 2º semestre de 2016 na Área de
Ciências Humanas com o título: Resgatando a História.
- JUSTIFICATIVA
No intuito de garantirmos as condições de
acesso e permanência de adolescentes jovens e adultos e elevar a qualidade no
processo de ensino-aprendizagem no Centro Estadual de Educação de Jovens e
Adultos - CEEJA- Vilhena, procurou-se desenvolver um projeto de atendimento
diferenciado aos estudantes do período noturno respeitando as especificidades
do trabalhador estudante que tenta conciliar as atividades de trabalho e de
estudo. Esse projeto sinaliza mudanças na proposta curricular, na metodologia
com atividades multidisciplinares por área de conhecimento. Essas atividades
serão realizadas extraclasse valorizando o trabalho em grupo, a autonomia, a
responsabilidades e a criatividade. Este projeto busca a integração de novos
conhecimentos significativos e deverá complementar a carga horária na área de
conhecimento das Ciências Humanas.
- OBJETIVOS
3.1 Objetivo
Geral:
Implementar
alternativa de atendimento diferenciado, a fim de flexibilizar o tempo do
estudante da EJA no âmbito escolar, levando em conta suas especificidades e
interesses variados promovendo a esses jovens o exercício da autonomia com
responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.
3.2 Objetivos
específicos de História:
- Conhecer o processo de ocupação humana e de colonização das terras que constituem o Estado de Rondônia, iniciada em meados do século XVII;
- Analisar e interpretar fontes documentais de natureza históricas e diversas no vale do Guaporé;
- Compreender os conceitos básicos relativos ao tempo histórico no contexto específico regional do século XVIII;
- Conhecer como era a vida dos ocupantes do Forte Príncipe da Beira;
- Analisar e classificar como uma fonte histórica, e em busca de informações sobre o processo de construção do Real Forte Príncipe da Beira;
- Perceber que um dos marcos monumentais da defesa da fronteira e ocupação portuguesa na Amazônia, foi estudado por arqueólogos para ser restaurado, tornando-se uma importante atração turística da região amazônica.
3.3 Objetivos
específicos de Sociologia:
- Sensibilizar-se pela necessidade de respeitar os outros em relação às crenças, costumes e tradições que orientam os pensamentos e as atitudes;
- Desenvolver a capacidade de escutar, respeitar e valorizar, os diferentes pontos de vista relativos ao folclore;
- Demonstrar atitudes de respeito às tradições cultural.
- Conhecer e valorizar as festas, as tradições regionais, bem como os eventos desenvolvidos na região.
3.4 Objetivos
específicos de Geografia:
- Localizar a região conhecida como Vale do Guaporé, sua formação, limites, clima e cidades.
- Confeccionar mapas sobre a Bacia Hidrográfica dos rios Guaporé – Mamoré e seus afluentes.
- Produzir um documentário sobre a população que hoje habita a região do Vale do Guaporé e montar um mural de fotografias tendo como base a vista que será realizada ao local.
- Localizar a reserva natural do Guaporé e reconhecer que os cuidados com o meio ambiente promovem qualidade de vida para os seres humanos que ali vivem.
- Envolver os alunos em pesquisas sobre os produtos cultivados na região e sua importância na economia local
3.5 Objetivos
específicos de Filosofia:
- Conhecer o significado do termo Conhecimento
- Descobrir que informação é diferente de conhecimento
- Conhecer e diferenciar senso comum, conhecimento científico e filosófico.
- Identificar atitudes filosóficas
- Diferenciar atitudes filosóficas de senso comum
- Refletir sobre as atitudes cotidianas
- Noções básicas de estética (a questão do belo), ética e política
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Real Forte Príncipe da Beira
O Forte Príncipe da Beira, está localizado na margem direita do rio Guaporé, atual, no município de Costa Marques, estado de Rondônia, no Brasil, faz fronteira com a Bolívia.
Essa majestosa relíquia da arquitetura militar luso-brasileira é assim
considerada tanto pela sua edificação como pela sua fundamental localização
estratégica. Foi construída em 1.776 com a finalidade de demarcar e defender a
nova fronteira acordada pelo Tratado de Madrid de 1750. Este tratado
substituiria o Tratado de Tordesilhas que não estava mais sendo respeitado.
Este Forte recebeu este nome em homenagem a D. José de Bragança, até então Príncipe da Beira título que
manteve até a morte de sua mãe, Maria I de Portugal, que mais tarde
tornar-se-ia Príncipe do Brasil. Este título lhe foi conferido em 1.777, um ano
após a construção do Forte.
Com este novo tratado os portugueses
ergueram essa fortificação no intuito de consolidar seu domínio e preservar o
ouro existente no Vale do Guaporé. D. João V cria a capitania do Mato Grosso,
nomeando como seu primeiro Governador e Capitão-General, a D. Antônio Rolim de Moura Tavares. A sede
da Capitania foi fundada por ele na atual cidade de Vila Bela da Santíssima
Trindade, às margens do rio Guaporé.
Os espanhóis também visavam a exploração do
ouro existente na região e para isso determinaram missões jesuítas entorno do
Rio Guaporé. Para tentar manter o domínio português foi construído o Fortim de
Nossa Senhora da Conceição em 1.769. Os espanhóis tentaram conquista-lo, mas
não obtiveram êxito, pois foram vítimas de diversas doenças. Este Forte foi destruído
em razão de uma grande enchente do Rio Guaporé devido as suas fragilidades na
sua edificação, sendo reconstruído em 1772, recebendo o nome de Forte de
Bragança, posteriormente terminou abandonado e nos dias atuais são poucas as
suas ruínas encontradas.
Segundo Pinto (1986), o Real Forte Príncipe
da Beira foi erguido por ordem do Rei de Portugal Dom José I, em substituição
ao Fortim de Conceição que no ano de 1771, ficou destruído em razão de uma
grande enchente do Rio Guaporé. Mesmo sendo reconstruído em 1772, com o nome
mudado para Forte de Bragança, terminou abandonado e hoje são poucas as suas
ruínas encontradas. Surgiu então, um novo projeto arquitetônico planejado no
estilo arquitetônico do francês Sébastien Le Prestre, engenheiro militar de
fortificações criou tecnologias defensivas um estilo de fortificação que é
conhecido por estilo Vauban.
Neste mesmo ano, o
Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, governador da
Colônia do Mato Grosso, tinha como objetivo pôr em prática a missão de executar
o plano da Coroa Portuguesa, dominar as duas margens do rio Guaporé, mantendo
desta forma os espanhóis afastados garantindo caminho seguro pelos rios
Guaporé, Mamoré e Madeira sem o ataque dos inimigos, mantendo o monopólio da
Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Luís de Albuquerque enfrentava
alguns empecilho em sua empreitada: sofreu a censura do Primeiro Ministro
Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por seu título de
nobreza Marquês de Pombal), a falta de recursos, as longas distâncias e altos
custos do empreendimento mesmo assim acreditava que todos seus esforços
valeriam a pena, devido à importância política da obra. Todas essas dificuldades
foram registrada por ele:
“A soberania e o respeito
de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra a serviço
dos homens de El-Rei, nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil
e por mais trabalho que isso dê... é serviço de Portugal. E tem que se
cumprir.”
Os alicerces do
novo forte receberam a pedra fundamental registrada em ata histórica, no dia 20
de junho de 1776 e gravada as seguintes inscrições:
[...] Sendo José I, Rei Fidelíssimo de Portugal e do Brasil, Luiz Albuquerque
de Mello Pereira e Cáceres, por escolha da Majestade Real, Governador e
Capitão-General desta vastíssima Província do Mato Grosso, planejou para ser
construída a sólida fundação desta Fortaleza sob o Augustíssimo nome do
Príncipe da Beira com o consentimento daquele Rei Fidelíssimo e colocou a
primeira pedra no dia 20 do mês de junho do ano de Cristo de 1776, cuja pedra foi com efeito posta no alicerce
do ângulo flanqueado no baluarte em que de presente se trabalha, cujo
ângulo, com pequena diferença, olha para o Poente; e determinou o dito Sr. que
a mesma Fortaleza, de hoje em diante, se denominasse - Real Forte do Príncipe
da Beira [...] (GARRIDO, 1940:8)
O
Real Forte Príncipe da Beira possuía um perímetro de 970 metros, com muralhas
de dez metros de altura, quatro baluartes, sendo cada um armado com 14
canhoneiras. Para se ter acesso ao Forte era necessário ingressar por uma ponte
elevadiça que conduzia à monumental e única porta com cerca de três metros de
altura, aberta na muralha norte, pois ao redor do Forte existia um longo e
profundo fosso alimentado pelas águas do rio Guaporé, e tinha como objetivo
isolar e proteger o Forte do avanço de possíveis inimigos espanhóis por terra.
Para
a construção do Forte Príncipe da Beira foram trazidas de Belém, por via
fluvial (rios Amazonas, Madeira e Guaporé) as primeiras pedras, posteriormente
passaram a vir de Albuquerque ou de Corumbá, em Mato Grosso, subindo a calha do
Rio Paraguai e seus afluentes da margem direita e dali eram transportadas por
terra. Essas pedras vinham de longas distâncias, cerca de mil quilômetros antes
de atingir a área do forte. Muitos trabalhadores que participaram da construção
vieram do Rio de Janeiro e de Belém, mais de 1.200 homens. Também foi utilizado
mão de obra escrava. O termino da obra deu-se seis anos depois, em agosto de
1783.
Este
forte possuía 14 residências, destinadas ao comandante e aos demais oficiais,
uma capela, alojamento para os soldados, prisão, armazém, depósito e no centro,
uma espécie de poço com abertura moldada em quadrado e ligada a um estreito
túnel, onde captava-se água sem a necessidade de sair do Forte, podendo também
ser utilizado como uma rota de fuga em casos emergenciais de ataques do
inimigo.
As
peças de artilharia levaram cinco anos para chegar ao seu destino. Alguns
documentos comprovam que quatro de seus canhões – os de bronze, calibre 24 –
foram enviados do Pará somente em 1825. Estes canhões eram transportado pelo
Rio Tapajós.
A
construção do Forte Príncipe da Beira atraiu operários, escravos, comerciantes,
aventureiros, militares entre outros, tendo um papel preponderante no
povoamento do Vale do Guaporé. Tendo como primeiro Comandante foi o Capitão de
Dragões é José de Melo de Souza Castro e Vilhena.
O
prisioneiro Pacheco rabiscou em sua cela em forma de poema, mas infelizmente
essas anotações estão ilegíveis devido à falta de conservação do local, a
umidade e a erosão sofrida ao longo dos anos. Isso prova o total desprezo por
parte dos governantes pela centenária cultura do Vale do Guaporé. O Forte
perdeu sua função militar após a resolução das questões fronteiriças entre
Portugal e Espanha, entrando em decadência e sendo abandonado em 1.895.
Saldanha (s/d, p. 64) elucida-nos que:
Isso representou o isolamento de sua
população, que deixou de estar em contato com a capital. E foi tão doloroso
esse insulamento, que em 1931, quando foi inaugurada a Empresa de Navegação nos
rios Mamoré e Guaporé, que tinha a finalidade de fazer uma ligação mensal de
Guajará-Mirim a Vila Bela, quando a lancha aproximava-se do porto, o barulho de
suas máquinas apavorou a população, que saiu correndo para a mata, julgando que
era o fim do mundo ou uma provação de Deus. Os poucos que ficaram, quando
ouviam o apito estridente da lancha, também procuraram a floresta. E foi com
muita paciência e um dia de entendimento para aquela pobre gente tomar contato
com o pessoal da embarcação e voltasse tranquila para a casa.
O Almirante José Carlos de Carvalho e outras autoridades
realizaram uma visita ao Forte e lavraram ata, no dia 6 de julho de 1913,
deliberando que o monumento histórico ficaria sob a guarda do Estado de Mato
Grosso e determinando a remoção de peças de artilharia e outros objetos ali
existentes, para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Em 1950, o Forte foi
tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN.
Foram iniciados trabalhos arqueológicos, no interior do Forte sob
a coordenação do arqueólogo Fernando Marques, do Museu Emílio Goeldi no ano de
2009 por iniciativa do IPHAN com o objetivo de qualificar o Forte para
visitação turística.
5. METODOLOGIA
HISTÓRIA
1º
ano- Criação de Slides
Realizar leituras de textos
referentes comunidades quilombolas existentes no Real Forte príncipe da Beira.
Nas buscas em sites procurar
priorizar o quadro social, econômico, político e cultural dessas comunidades
quilombolas e os problemas enfrentados por elas deste a construção do Forte
príncipe da Beira aos dias atuais.
Enquanto os alunos realizam as
leituras farão anotações relevantes para que possam inserir em seus slides.
Em seguida começarão a produção
dos slides (Power point) e sua inserção no slideshare.
Passo
a passo para inserir seu slide no slideshare:
- Inscrever-se em http://slideshare.net/, clicando lá em cima e à direita em SignUp e criando um nome de usuário (username) e uma senha (password).
- Logando no SlideShare, você encontrará os espaços: Home = página inicial My Slidespace = aqui estarão as suas apresentações. Upload = aqui você envia as suas apresentações para o Slideshare.
- Clique na aba Upload, localize o arquivo no seu computador, digite o título da sua apresentação (Title); descreva-a (description); classifique-a com palavras-chave (tags). Clique no botão Upload. Em breve sua apresentação estará em My Slidespace.
- Topics & Tags = as principais classificações (tags) de slides feitas pelos membros do SlideShare. Compartilhando seus Slides Ao entrar no My Slidespace e clicar numa de suas apresentações você verá uma tela como a abaixo. (clique na imagem para ver em tamanho maior)
- À esquerda o aplicativo que permite visualizar a apresentação. À direita, os dados de identificação com título, data, classificações, comentários, número de visitas,...
- Abaixo, em Embed, o código que deve ser adicionado à postagem do blog para compartilhar a apresentação (veja o exemplo abaixo) e em Slide URL o endereço da apresentação lá no SlideShare.
- Em seguida realizar a divulgação do link no blog Memorial criado pelos alunos do “3º ano B”.
2º
ano- criação de webquest
Os alunos irão assistir um
vídeo no qual são apresentados o passo a passo da criação de webquest. O Vídeo
1 encontra-se disponível no site abaixo:
Vídeo - Tutorial:
Webquest Seminário Virtual (Motivação)
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=tBzzQoUvwJc
Finalizada a exibição do Vídeo,
os alunos devem retomar os grupos organizados previamente, para a construção da
webquest.
O conteúdo a ser abordado na
webquest será “Fortificações Brasileiras”.
Os alunos devem acessar o site
abaixo, por meio do qual poderão criar gratuitamente a webquest. Inicialmente, deverá
fazer a inscrição do seu webquest com uma senha. http://www.zunal.com.br
Finalizada a inscrição, os
grupos deverão iniciar a inclusão nos webquests das informações e imagens
selecionadas.
Em seguida realizar a
divulgação do link no blog Memorial criado pelos alunos do “3º ano B”.
3º
ano- Confecção de uma linha tempo e construção de um blog
No primeiro momento, os alunos
realizarão leituras onde possam destacar os principais acontecimentos
registrados no Forte Príncipe da Beira.
A partir daí, os alunos
construirão uma linha do tempo, começando pelo início de sua construção,
enumerando os acontecimentos que eles consideram como relevantes até os dias
atuais.
Nessa linha do tempo os alunos
podem ilustrá-la, dando-lhe as cores e a sua marca a esse projeto autoral. Em
seguida os alunos socializarão esta linha do tempo no “Dia D” com o restante da
comunidade.
Será criado um Blog Memorial
para que os alunos possam registrar coletivamente os resultados e impressões
obtidas durante cada etapa do processo (A viagem). O grupo poderá participar da
construção do blog da seguinte forma: agregando comentários e relatos sobre a
execução da atividade; fotos e vídeos que realizarem durante a aula passeio
descrevendo o que mudou em relação a sua concepção anterior sobre o que seria
uma pesquisa e da importância que esse trabalho teve para ele; enumerar pontos
positivos e negativos que aconteceram ao longo da sua execução, suas ansiedades
e frustrações. O blog criado será batizado pela própria turma.
SOCIOLOGIA
Os alunos serão divididos em 5 grupos onde
deverão acessar os links disponibilizados no Blog: sociologiasenatore.blogspot.com para que possam realizar as
leituras dos textos selecionados.
Sites a serem visitados para a realização
das atividades:
Lendas e estórias
Festas e tradições regionais-
Festival de praia as margens do Rio Guaporé
Campeonato de pesca
www.redetransamericaro.com/.../costa-marques-a-cidade-do-sol-um-para...
Conhecimentos tradicionais: rezas e plantas medicinais
Cada grupo deverá escolher um tema.
Cada turma ficará responsável para desenvolver uma ação pré-estabelecida.
Após todas as atividades desenvolvidas os alunos compartilharão os produtos
finais para a comunidade escolar e a comunidade em geral, em uma noite cultural
denominado “Dia D”.
Será
criado um grupo no whatsapp onde serão incluídos todos os professores,
colaboradores e alunos do Ensino Médio Noturno para que possam interagir,
trocar ideias, sanar dúvidas referente as atividades previstas.
1º ano- Confecção de
um folder explicativo.
1º Passo: Assistam o vídeo disponível
no site: https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
2º Passo: Após assistirem o vídeo,
realizem a leitura dos textos selecionados para que possam compreender os assuntos
que estão sendo abordados.
Caso necessitem assistam ao vídeo abaixo
para que possam compreender melhor: https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
4º Passo: Confeccionem um folder contendo a
divulgação do "Dia D" e os temas abordados. Lembre-se que, no
folder, devem constar informações importantes, tais como:
·
Nome do
evento
·
Lugar
de realização do evento
·
Horário
·
Principais
informações sobre o tema abordado
Nessa etapa vocês contarão com uma
colaborada (Osnier Gomes Pereira Machado e Érika Cândida Rosa)
para que possam efetuar essa etapa com êxito.
5º Passo: Após a confecção do folder
realizar a distribuição para comunidade escolar e a comunidade em geral, para
que possam prestigiar os trabalhos realizados pelos educandos desta
instituição.
Avaliação
A avaliação deverá ser feita em todos os
momentos propostos, por meio da observação e do acompanhamento dos registros
realizados pela turma.
2º ano- Confeccionar um mapa conceitual
utilizando o programa Cmap Tools.
1º Passo: Escolher o tema e esquematizar os
mapas conceituais.
2º Passo: Os esquemas realizados no momento
anterior deverão ser revisto e reorganizados, realizando as devidas correções
pelo professor regente. Neste segundo momento os alunos devem formalizar os
mapas conceituais.
Nesta etapa vocês contarão com ajuda e a
supervisão da professora Angela Boscardim Senatore.
3º Passo: Os grupos deverão apresentar seus
mapas para a turma e em seguida destacar as principais ideias. Nessa etapa os
alunos deverão construir um novo mapa (único) com todos os temas abordados e será
utilizado o programa Cmap
tools.
Esta abordagem dos mapas conceituais está
embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu
conhecimento e significada a partir da sua predisposição para realizar esta
construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo
sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
Um mapa conceitual é uma forma gráfica de
representar um conjunto de conceitos que possuem relações entre si. A montagem
do mapa deve ser feito de tal forma que tais relações estejam evidentes.
4º Passo: Os alunos deverão escolher um
orador para que o mesmo possa explanar o assunto no "dia D"
Avaliação
Avaliar todas as atividades feitas durante as aulas, à organização de cada grupo ao longo das atividades. Desta forma, a avaliação torna-se processual e continua.
Avaliar todas as atividades feitas durante as aulas, à organização de cada grupo ao longo das atividades. Desta forma, a avaliação torna-se processual e continua.
3º ano- Realizar uma
entrevista com um morador antigo sobre o tema escolhido. ( Aula de campo)
1º
Passo: Decidir o que será
abordado no vídeo (lembrando que a entrevista deve estar relacionada ao tema
escolhido);
2º
Passo: Após a escolha do
assunto, pesquisar em fontes confiáveis e estudar sobre o assunto;
3º
Passo: Desenvolver o
roteiro do vídeo, neste passo é importante que o grupo decida onde e como irão
ocorrer as gravações;
4º
Passo: Elaborar questões
para que a entrevista seja realizada com sucesso evitando muitos improvisos;
5º
Passo: Escolher um
entrevistado, dando preferência a um morador antigo;
6º
Passo: Após as gravações
dos vídeos os grupos deverão editar o material. Nessa etapa vocês contarão com
uma colaborada do LIE (Ana Campana) para que possam efetuar essa etapa com
êxito.
7º
Passo: Após o término do
vídeo cada grupo deverá apresentá-lo. Antes da apresentação o grupo deverá
explicar como foi trabalhar com a elaboração de um vídeo. Comentar seus anseios
e frustrações.
Avaliação
A avaliação será proposta com base na
participação do aluno ao longo de toda produção do gênero entrevista. Sua
capacidade de trabalhar em parceria bem como sua criatividade e coerência na
elaboração de questões e o trabalho com a produção final da entrevista serão
avaliados. Em síntese: o trabalho em sequência didática proposto deve ser
julgado a cada etapa de aprendizagem e realização do novo gênero.
ü FILOSOFIA
Metodologia-1º ano- Senso
comum x conhecimento científico e filosófica
- Iniciar as aulas apresentando aos alunos imagens do Forte príncipe da Beira concomitante ao texto com a “lenda” relacionada ao Forte: “a praga do padre Pacheco”. Explicar o que é senso comum e alguns exemplos dele.
- Explique que diante das situações adversas os indivíduos são levados a se posicionar passivamente, sem questionamento, ou ativamente, questionando. Estas duas formas definem em grande medida o que é senso comum e o que atitude filosófica.
- Os alunos vão pesquisar em pequenos grupos “estórias” relacionadas ao Forte Principe da Beira que demonstrem o “senso comum” (relatos da população do local etc) junto com “histórias” lógicas e objetivas e críticas. (Notícias de jornais, revistas etc), contrapondo o senso comum ao conhecimento científico e filosófico.
- Depois da seleção e catálogo dos melhores textos, os alunos deverão estabelecer as diferenças entre atitude filosófica e senso comum. Pode-se fazer um quadro contendo as características de cada uma das formas de conhecimento.
Senso
comum
|
Conhecimento filosófico
|
Metodologia 2º Ano- a estética a
questão da beleza
- Como chegamos a saber o que é o belo?
- O aluno poderá aprender com esta aula noções de estética, conceitos de beleza e feiura, a questão do gosto, da arte e da recepção artística utilizando imagens do Forte Príncipe da Beira.
- Algumas sugestões que podem ser colocadas no quadro ou no Datashow que levanta questões que incentivem os alunos sobre o tema:
- Dimensão filosófica: o que é o belo? Existe relação do belo com a estética? Quais os filósofos que discutem a estética?
- Dimensão histórica: Na construção e estilo arquitetônico do forte príncipe da beira, havia alguma preocupação com um estilo de beleza? Qual a importância da estética para o povo daquela época? Existe diversidade de opinião sobre este tema?
- Dimensão artística-social: que padrão de beleza existia na sociedade daquela época? E que noção de beleza existe naquele forte nos dias de hoje?
- Depois de analisar todas estas questões, escrever um relatório no caderno.
Metodologia 3º ano- a Ética e
política
- Refletir sobre as implicações éticas e políticas na construção e manutenção do forte príncipe da Beira.
- Questionar porque não há a preocupação com a preservação do patrimônio e o resgate da história. Indagar sobre o que eles tem a esconder?
- Pesquisar, recolher e analisar a histórias por trás e nas entrelinhas da construção daquele forte. Quantos exemplos podem ser encontrados da “banalidade do mal”, termo criado por Hanna Arendt ao se referir ao nazismo? Ou da experiência da prisão de Stranford feita na década de 70 e demonstrou que qualquer indivíduo pode cometer as mais violentas barbaridades unicamente porque “recebeu ordens superiores”? e como isto pode se relacionar com as torturas da inquisição ocorridas dentro do Forte Príncipe da Beira? Estas e outras questões serão levantadas, esmiuçadas e apresentadas em um relatório final em forma de um vídeo de cinco a dez minutos que será apresentado no “Dia D”.
GEOGRAFIA
Alunos
do 1° Ano: Utilização do Google Earth
A
turma será dividida em grupos onde cada um trabalha um assunto específico:
Relevo, Limites, Hidrografia e clima da região do Vale do Guaporé.
As atividades devem ser desenvolvidas a partir da
utilização de imagens orbitais de alta resolução obtidas por meio de satélites
artificiais e disponíveis no Google Earth.
Os alunos acessarão Google Earth para observarem a
distância percorrida de Vilhena até Costa Marques.
Para os alunos iniciantes que ainda não conhecem o
programa será disponibilizado tutorais para que possam conhecer o programa e
utilizá-lo de forma correta. Em seguida deverão localizar o Forte Príncipe da
Beira.
Os alunos deverão acessar os sites abaixo:
·
Como usar o google Earth
·
Como procurar lugares
·
Marcadores e passeio
Em seguida os alunos confeccionarão um mapa conceitual
com os dados obtidos.
Alunos do 2°Ano: Construção de um
Mural sobre a economia, e produtos cultivados na região.
Os alunos realizarão uma pesquisa em sites onde possam
localizar a economia e os principais produtos cultivados na região onde
localiza-se o Forte Príncipe da Beira.
Após a realização da pesquisa e com os dados obtidos
deverão confeccionar um Mural sobre a economia, e produtos cultivados naquela
localidade.
·
Alunos do 3ºAno: Produção de um
documentário
Os alunos sairão para uma aula de campo e produzirão um
documentário referente a população que hoje habita a região e visita in loco.
Este documentário deverá ser de 3 a 10 minutos.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá durante toda a execução
do projeto e será realizada através de critérios para averiguar a participação
dos alunos no desenvolvimento do projeto e assim alcançar os objetivos que
foram propostos.
Será levado em conta a participação de cada
aluno na elaboração e criação das atividades.
- RECURSOS
Humanos: Professores, alunos, coordenadores e
gestores do CEEJA, parceiros da comunidade.
Físicos: Sala de aula, sala de leitura,
biblioteca, LIE, pátio da escola.
Materiais: Máquina fotográfica, computador ligado
à internet, impressora, murais, papel sulfite, livros, mídia digital (filmes,
vídeos), data show, filmadora, microfone sem fio.
Ônibus (46 lugares) para uma viagem, alimentação e hospedagem.
- CRONOGRAMA
ATIVIDADES
|
Maio
|
Junho
|
Julho
|
Elaboração do projeto e
divulgação na escola
|
|||
Atividades desenvolvidas pelos
alunos
|
|||
Correções das produções
realizados pelos alunos
|
|||
Divulgação da Noite Cultural
|
|||
Apresentação do Produto Final “Dia
D”
|
|||
Viagem in loco
|
|||
Organização do Material para
encerramento
|
|||
Encerramento do Projeto
|
- PRODUTO FINAL
Para dar visibilidade ao trabalho realizado,
e a comunidade conhecer o que os alunos do CEEJA produziam no período de
realização do projeto haverá apresentação do produto final em forma de:
- Elaboração e divulgação de folder;
- Elaboração de mapa conceitual;
- Gravação e edição de vídeo.
- Construção de um Blog Memorial
- Slides
- Webquest
8.1 Avaliação
O projeto será avaliado através de
formulários apropriados a serem preenchidos pelos estudantes e professores
envolvidos.
Como resultado, espera-se melhorar o
desempenho e participação dos alunos no projeto. Definindo estratégias e
procedimentos que envolvam leitura e escrita para fazer do aluno um leitor
competente e autônomo, capaz de reconhecer e utilizar textos de diferentes
gêneros, e fazer com que ele desenvolva a capacidade de expor seus pensamentos
na forma escrita; serão tarefas em que estará empenhado os professores de todas
as áreas.
9.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Francisco de Assis; NUNES, José
Maria de Souza. Real
Forte Príncipe da Beira. Rio de Janeiro: Spala Editora/Fundação
Emílio Odebrecht, 1985.
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo
Histórico). Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368p.
BORZACOV, Yêdda Maria Pinheiro. Forte Príncipe da Beira. apud: Governo
de Rondônia/Secretaria de Educação e Cultura. Calendário
Cultural 1981/85. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1981. p. 65-72.
Como postar no SlideShare Disponível em:<http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/48764/referencias-bibliograficas-tiradas-na-internet-como-colocar-no-trabalho
>. Acesso em 3 de julho de 2013. Acessado em 03/05/2015
FARIA, Miguel. Príncipe da Beira: A Fortaleza para além dos Limites. Lisboa: Revista Oceanos, nº 28,
out.-dez/1996, p. 54-68.
FARIAS, Marcello. Príncipe da Beira, um Forte de Grande Importância na Consolidação da
nossa Fronteira. s.l.: Revista
Nacional, nº 229, Semana Ilustrada, p. 9.
FERREIRA, Arnaldo Manuel de Medeiros. Fortificações Portuguesas no Brasil.
Lisboa: Elo/Círculo das Letras, 2004. p. 135.
GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios
para a História Marítima do Brasil. Rio
de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
MENDONÇA, Marcos Carneiro de. "O Caminho do Mato Grosso e as
Fortificações Pombalinas da Amazônia". RIHGB, Rio de Janeiro, vol.
251, abr/jun de 1961, p. 3-32, mapas.
OLIVEIRA, José Lopes de (Cel.). "Fortificações da Amazônia".
in: ROCQUE, Carlos (org.). Grande
Enciclopédia da Amazônia (6 v.). Belém
do Pará, Amazônia Editora Ltda, 1968.
ROCQUE, Carlos (org.). Grande Enciclopédia da Amazônia
(6 vol.). Belém do Pará: Amazônia Editora Ltda, 1968.
SOBRINHO, Paulo Saldanha. Fatos, Histórias e Lendas do Guaporé. Gráfica
Lorena Ltda.S/D
SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II,
1885. p. 5-140.
TEIXEIRA, Paulo
Roberto Rodrigues. "Forte Príncipe
da Beira". Rio de
Janeiro: Revista DaCultura,
ano III, nº 4, maio de 2003, p. 46-52.
s.a. Em
Rondônia, um forte do século XVIII vai ser restaurado. Rio de Janeiro: O Globo, Caderno Turismo, 14
abr. 1983.
s.a. Histórico
do Real Forte Príncipe da Beira (2ª ed.). Porto Velho
(Brasil): Governo do Estado de Rondônia; Secretaria de Estado de Cultura,
Esportes e Turismo; Departamento de Cultura, 1983. 22 p. il.
Nenhum comentário:
Postar um comentário