terça-feira, 7 de abril de 2015

Dez erros que levam ao conflito de pais e filhos na adolescência

Resultado de imagem para adolescente- desenhoA adolescência é um período complicado para pais e filhos. As relações ficam mais difíceis, as preocupações aumentam e é preciso administrar com calma essa fase cheia de experiências novas para os jovens. Para evitar o distanciamento, duas especialistas listam dez erros comuns, cometidos pelos pais, em relação aos adolescentes.

1 - não entender que os filhos cresceram - As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”

Resultado de imagem para adolescente- desenho2 - minimizar as descobertas - Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”

3 - não saber como controlá-los - Os adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações. De acordo com Marina, “se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”. O conselho dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado. “Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.”
 fonte
Resultado de imagem para adolescente- desenho4 - exagerar nas cobranças - A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas... A sugestão de Marina é escolher a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.”

5 - não saber dar liberdade - Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcellos. “Ligue para os pais do amigo, certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos saiam à noite. “Aos 15 ou 16 anos, eles querem chegar mais tarde em casa. Querem ir para as baladas. Deixe-os ir, mas é importante ir buscá-los, para ver como saem dessa balada (se estão com os olhos vermelhos ou bêbados, por exemplo)”, recomenda a psicóloga. “Combine um horário condizente com a idade e a maturidade do seu filho.”

Resultado de imagem para adolescente- desenho6 - demonstrar falta de confiança - Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”

7 - desesperar-se nas crises - Os adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela. “As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra. Os pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga, ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e explique as consequências.”

Resultado de imagem para adolescente- desenho8 - constranger os filhos - Na adolescência, é comum os filhos terem vergonha dos pais. Tente compreender isso. Cecília explica que os pais são munidos de informações que podem envergonhar o filho diante dos amigos. Particularidades que só os pais sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele. “Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”

9 - colocar seu filho em um altar - Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”, alerta.

Resultado de imagem para adolescente- desenho10 - fazer chantagens - Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum. Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília. “Os pais devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos. Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa. “É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo da multa, não entende os riscos”, exemplifica.



fonte: http://entretenimento.r7.com/blogs/mammy-em-dobro/por-que-pais-e-filhos-nao-se-entendem-na-adolescencia-20140813/
https://relacaopaisfilhos.wordpress.com/

ATIVIDADES PROPOSTAS

1- O que acha fundamental para uma boa relação entre os pais e os filhos?
2- Quais as principais razões, que mais contribuem para o desentendimento entre os pais e os filhos?
3- Como devem os pais exercer a sua autoridade para com os filhos?
4- Qual o grau de liberdade relativamente a: saídas com os amigos, romances, sexualidade, etc. que os pais devem dar aos filhos (horas de chegada a casa, escolhas de amigos, etc.)?
5- Qual será a melhor conduta que os filhos devem tomar na relação com os pais?

ATIVIDADES EXTRAS:

Com o avanço tecnológico, tudo acontece mais rápido na atualidade. Isso aproxima as idades, bem como o seu modo de ser, de pensar e de se comportar. A transformação dos costumes, ocorrida a partir da década de 1960 e que teve como marco mais célebre o ano de 1968, fez a família se modernizar e mudar de estilo. Entretanto, muitos afirmam que ainda existe o célebre conflito entre gerações. Pais e filhos continuam com relacionamento difícil e raramente conseguem chegar a um acordo sobre questões essenciais da vida cotidiana. Diante do exposto desenvolva um produção textual de acordo com o TEMA: Relacionamento entre pais e filhos

Moral e Ética

Resultado de imagem para tema: etica e moralÉtica e Moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

Resultado de imagem para tema: etica e moralÉtica é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

fonte: http://www.significados.com.br/etica-e-moral/

Diferença entre moral e ética from Karla Carioca

1º Momento
2º Momento
  • ATIVIDADE EXTRA: PRODUÇÃO TEXTUAL
  • TEMA: O jeitinho brasileiro e a sociedade ética que almejamos. 
Resultado de imagem para PENSANDOQuem não conhece o jeitinho brasileiro? Talvez inexista tema tão incorporado ao imaginário popular nacional. Presente em anedotas, tirinhas de jornais, campanhas publicitárias, slogans políticos, críticas jornalísticas e conversas de botequim; o jeitinho brasileiro é apresentado (muito orgulhosamente) como sendo algo genuinamente brasileiro, muito embora pesquisas já denunciam que este não se trata mais de uma exclusividade "tupiniquim". Diretamente relacionado ao tema da ética e dos costumes, é dificultoso alcançar consenso na identificação e na rotulação de práticas “jeitosas”. Provavelmente, ninguém é a favor da corrupção ou declararia publicamente seu apoio às práticas corruptas! Mas quando o “raio x” do moral/imoral, certo/errado, pode/não pode, assume sua natureza reflexiva, quer dizer, quando o autoexame do jeitinho entra em cena, a relativização e a condescendência se transformam nas "donas da festa", confirmando a natureza contextual da moralidade. Quando o "outro" faz é feio e recriminável, mas quando "eu" faço, tenho minhas razões e mereço perdão! Disponível em: < http://www2.ufpel.edu.br/ifisp/ppgs/eics/dvd/documentos/gts_llleics/gt2/gt2joaquim.pdf>. Acesso 21 jan. 2014. (Adaptado).