A pesquisa "Assédio Moral no Trabalho: Impactos sobre a Saúde dos Bancários e sua Relação com Gênero e Raça", realizada pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco em 2006, apontou que mais de 40% dos bancários de todo o país sofrem agressões morais no trabalho e quase um terço dos trabalhadores do setor se diz estressado. Foram ouvidos 2.609 trabalhadores e trabalhadoras de bancos públicos e privados de todo o país.
De acordo com o estudo, as agressões duram quase o ano todo: metade dos casos ocorre várias vezes por semana. A maior queixa é de que “o chefe o enche de trabalho”. Outras situações descritas: “O chefe prejudica sua saúde”; “Dá instruções confusas e imprecisas”; “Pede trabalhos urgentes sem nenhuma necessidade”.
De acordo com o estudo, as agressões duram quase o ano todo: metade dos casos ocorre várias vezes por semana. A maior queixa é de que “o chefe o enche de trabalho”. Outras situações descritas: “O chefe prejudica sua saúde”; “Dá instruções confusas e imprecisas”; “Pede trabalhos urgentes sem nenhuma necessidade”.
Entre as 20 situações colocadas como agressivas, estão também: “chefe falar mal de você em público”; “proibir seus colegas de falar/almoçar com você”; “forçar você a pedir demissão” e “insinuar e fazer correr boato de que você está com problema mental ou familiar”. Esta última é a situação mais frequente entre as mulheres. Já para os entrevistados do sexo masculino é o fato de o chefe “não lhe dar qualquer ocupação”.
De acordo com os pesquisadores, a violência moral é “a exposição do trabalhador a situações constrangedoras com objetivo de desestabilizar a relação no ambiente de trabalho, diminuir a autoestima e atentar à dignidade da pessoa”. A diferença entre a falta de educação e o assédio moral, é “usar de valores culturais, sexuais ou que deixem a pessoa fragilizada para humilhá-la, para a atingir a dignidade”.
De acordo com os pesquisadores, a violência moral é “a exposição do trabalhador a situações constrangedoras com objetivo de desestabilizar a relação no ambiente de trabalho, diminuir a autoestima e atentar à dignidade da pessoa”. A diferença entre a falta de educação e o assédio moral, é “usar de valores culturais, sexuais ou que deixem a pessoa fragilizada para humilhá-la, para a atingir a dignidade”.
A pesquisa também mostra que 4,37% dos bancários já pensaram em suicídio devido à pressão emocional que sofrem no trabalho. “Tremores nas mãos”, “falta de apetite” e “chorar mais do que de costume” foram outros itens mencionados.
A principal consequência relatada pelas vítimas é nervosismo, tensão ou preocupação. Em menor escala, o bancário dorme mal, se cansa com facilidade, se sente triste, tem dores de cabeça, dificuldade para realizar com satisfação suas atividades, sente-se cansado o tempo todo, tem sensações desagradáveis no estômago e má digestão.
Os sintomas de depressão muitas vezes aparecem porque a pessoa pensa que a culpa é dela, está com esse peso e não consegue distinguir o que é erro dela e o que é do chefe.
Mais da metade das mulheres e um pouco menos dos homens entrevistados se dizem estressados. Diferentemente do esperado, boa parte das agressões morais sofridas pelos bancários no ambiente de trabalho não são feitas pelo chefe. Ele continua sendo o maior agressor, mas não o único.
Os colegas, inclusive os subordinados, são apontados por boa parte dos entrevistados.
A principal consequência relatada pelas vítimas é nervosismo, tensão ou preocupação. Em menor escala, o bancário dorme mal, se cansa com facilidade, se sente triste, tem dores de cabeça, dificuldade para realizar com satisfação suas atividades, sente-se cansado o tempo todo, tem sensações desagradáveis no estômago e má digestão.
Os sintomas de depressão muitas vezes aparecem porque a pessoa pensa que a culpa é dela, está com esse peso e não consegue distinguir o que é erro dela e o que é do chefe.
Mais da metade das mulheres e um pouco menos dos homens entrevistados se dizem estressados. Diferentemente do esperado, boa parte das agressões morais sofridas pelos bancários no ambiente de trabalho não são feitas pelo chefe. Ele continua sendo o maior agressor, mas não o único.
Os colegas, inclusive os subordinados, são apontados por boa parte dos entrevistados.
FONTE: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/10_cd_al.pdf
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