Em muitos lugares do mundo, culturas diferentes fazem com que seus
membros passem por ritos de iniciação para provar sua fé, inteligência e
maturidade. Mas há alguns ritos de passagem que são realmente
dolorosos. Confira nossa lista e escolha qual é seu “preferido”:
10 – As cicatrizes de Sepik
As tribos que vivem perto do rio Sepik em Papua Nova Guiné usam a
tradição das cicatrizes para mostrar que seus meninos se tornaram
homens. A cerimônia pede que o jovem seja cortado nas costas, na barriga
e nas nádegas, em padrões que deixem cicatrizes elaboradas que imitem a
pele de um crocodilo. Além disso, durante semanas a paciência do rapaz é
testada enquanto ele é tratado como mulher na aldeia e precisa suportar
humilhações dos outros homens.
9 – Naghol – o mergulho na terra
No sul do Pacífico, na Ilha de Pentecostes, membros de uma tribo
constroem uma torre de 20 a 30 metros sobre uma clareira. Depois a
estrutura é usada para o bungee jumping mais radical do mundo, com
apenas dois cipós e a fé segurando um “mergulhador”. O ritual é feito
para que a colheita do inhame naquele ano seja boa. Quanto mais alto é o
mergulho, melhor será a colheita. Os riscos são óbvios: costelas
quebradas, concussões, pescoços quebrados – isso se os cipós não
partirem e o mergulhador não acabar empalado. Mas, segundo as
estatísticas, a maior parte dos membros da tribo que passaram pela
experiência saiu do mergulho sem nenhum arranhão.
8 – A cerimônia Okipa
A cerimônia dos índios Mandan começa com a “dança do bisão” e
continua com vários tipos de tortura diferentes no qual os guerreiros
devem provar sua força física, coragem e conseguir a aprovação dos
espíritos. A Okipa começa com os jovens que passarão pelo teste fazendo
jejum não só de comida, mas de bebida e se privando de sono por quatro
dias seguidos. Depois eles são perfurados e pendurados pelos furos em
uma tenda. Para aumentar a dor, suas pernas são presas a um tipo de
peso, que puxa o candidato a guerreiro para baixo. Eles devem ficar
assim até desmaiar. Depois que acordar, ele deve sacrificar o dedo
mindinho de cada mão e, feito isso, correr pela praça da aldeia várias
vezes.
7 – Infibulações romanas
Os antigos romanos também possuíam seu próprio rito de iniciação. A
infibulação é o processo de suturação do prepúcio. Usando um fio, o
pênis era “fechado” – e, para piorar, a maior parte das infibulações era
feita pelo próprio “dono” do aparelho. Isso era feito por várias
razões: para cantores, ajudava a manter a voz mais aguda. Para
gladiadores o processo era feito para que eles mantivessem sua força e
vitalidade. Em alguns casos, mostrar a cabeça do pênis era considerado
vulgar então a infibulação era feita para que o dono se mostrasse
modesto. Nos jovens era feito para que eles não se masturbassem e se
abstivessem do sexo. Era uma prova de maturidade suturar o próprio
prepúcio.
6 – Escarificação dos dentes Mentawai
As mulheres da tribo Mentawai, em Sumatra, passam por uma prática
agonizante conhecida como escarificação dos dentes. O xamã da tribo afia
uma faca o melhor que pode e raspa os dentes das meninas da tribo que
estão na idade de se tornarem mulheres. Elas não tomam nada para
anestesiar a dor e precisam sentir seus dentes serem moldados lentamente
na forma de dentes de tubarões. Isso é feito para que elas fiquem, de
acordo com a estética da tribo, mais atraentes. Mas nada é obrigado – a
menina pode escolher se quer, ou não, ter os dentes escarificados.
5 – Circuncisão Xhosa
Quando um menino se torna um homem, é motivo de celebração para a
tribo Xhosa da África do Sul. O abakwetha (o iniciado) é barbeado e um
banquete é oferecido para ele. Depois ele é levado para uma cabana nas
montanhas que será sua casa pelas próximas semanas. Sem nenhuma
preparação, o “cirurgião” aparece e realiza o procedimento de remoção do
prepúcio e depois o rapaz é deixado sozinho até “se curar”. A lâmina
usada na cirurgia, por si só, representa um grande risco, já que é usada
para vários homens sem nenhum processo de limpeza, podendo causar
infecções e transmissão de DSTs. Um dos maiores medos dos meninos que
vão passar pela iniciação é ouvir que o garoto que veio antes dele teve
que ser hospitalizado.
4 – A luta de chicotes Fulani
Para que um menino Fulani passe a ser considerado um homem ele deve
confeccionar um chicote da forma que ele produza um “efeito” muito
dolorido. Depois ele deve enfrentar com sua arma um outro companheiro
que também está passando pelo rito de iniciação em uma luta que será
assistida por toda a aldeia. Seu objetivo é acertar com mais força o
oponente e gemer o menos possível quando ele é acertado.
3 – Circuncisões femininas de Sabiny
A tribo Sabiny, de Unganda, tem o costume de exigir que suas meninas
passem por mutilação genital para serem consideradas adultas. A dor é
Justamente o motivo do rito: se a menina conseguir suportar a dor
extrema, ela conseguirá suportar todos os obstáculos que aparecerão em
sua vida. O clitóris é parcialmente cortado ou completamente removido.
Além da questão da dor, os Sabinys acreditam que isso faz com que a
mulher não seja promíscua e se mantenha leal ao seu marido.
2 – Iniciação de sangue
Outro rito bizarro de Papua Nova Guiné. A tribo Matausa acredita que
se seus meninos não passarem pela iniciação de sangue, eles sofrerão as
conseqüências pelo resto de suas vidas – ele nunca será visto como um
guerreiro e não terá vigor e nem força. Por essa razão os rapazes ficam
ansiosos para passar pelo rito, mesmo sabendo o quão horrível ele será.
Primeiro eles precisam tirar do corpo qualquer influência feminina que
tenha vindo de suas mães. Então eles enfiam pedaços de madeira na
garganta para induzir o vômito até que toda a comida no seu estômago
seja eliminada. Depois pedaços de cana são introduzidos no nariz do
candidato a guerreiro para que ele elimine, também, outras influências
ruins. No fim, sua língua é apunhalada diversas vezes. Se ele suportar
tudo isso, é considerado um guerreiro da tribo, completamente
purificado.
1 – A luva de formigas brasileira
A lista não estaria completa se não tivesse um representante nacional de
ritos de passagem. A tribo Satere-Mawe, na Amazônia, é considerada dona
de um dos mais dolorosos ritos de passagem do mundo, graças à formiga
24. A formiga é conhecida por esse nome pelas 24 horas de dor horrível
que quem sofre a sua picada passa. Além da dor, a vítima sofre com
vômitos, náusea e arritmia cardíaca. Isso só com uma picada. Mas os
Satere-Mawe não se contentam com pouco. Cerca de 30 formigas são
embebidas em água até que fiquem inconscientes. Depois uma luva de
folhas, carvão e formigas é construída. Quando acordam as formigas ficam
desesperadas tentando se libertar e, é nessa hora, que o iniciado veste
duas luvas de formigas, agüentando inúmeras picadas. Durante o ritual,
ele e os membros da tribo cantam para distrair o futuro guerreiro da
dor. Depois do ritual ele vai sofrer com as conseqüências das picadas
por dias a fio, mas no fim será considerado um guerreiro da tribo.
ATIVIDADE PROPOSTA
1- Elabore um slide contendo os ritos de iniciação. Você tem liberdade para aprofundar seus conhecimentos buscando realizar leituras em outros sites.
2- Segue um link para que vocês tenham clareza na elaboração e na apresentação do slide:
3- Após a elaboração do trabalho o grupo realizará a apresentação.
FONTE: http://hypescience.com/10-ritos-de-iniciacao-incrivelmente-dolorosos/
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