quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Benefícios da inclusão digital na terceira idade.

Resultado de imagem para INCLUSÃO DIGITAL DA TERCEIRA IDADESe para as novas gerações, viver sem Internet é até inimaginável, para a maioria dos idosos o mundo digital ainda é um grande desafio. Mas isso não significa que tenha que ser sempre assim. Muitas pessoas idosas já resolveram enfrentar o que parecia um bicho de sete cabeças e descobriram um mundo de possibilidades na tela do computador.

De acordo com especialistas, além de dar acesso a informações do mundo inteiro para a terceira idade, o uso da informática também traz benefícios para a saúde. O aprendizado ajudar a exercitar o cérebro, melhorando a memória e capacidade de raciocínio e auxiliando a adiar o aparecimento de demências.

“Além disso, o acesso à Internet ajuda a manter e ampliar o círculo de amizades e também possibilita o aprendizado de várias outras habilidades, através da educação a distância e de tutoriais de diferentes áreas, disponibilizados gratuitamente online”, afirma Wagner Forte, consultor de produtos educacionais de gestão e negócios do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará (Senac Ceará).

Mesmo tendo trabalhado na área administrativa, a relação de Eliane Moura, 59 anos, com o uso do computador só melhorou depois que veio a aposentadoria. “Agora estou aproveitando para fazer cursos que eu não tinha tempo para fazer. Eu dependia sempre que alguém me ajudasse, pedia para as pessoas mandar e-mail ou pagar uma conta por mim. Hoje eu faço sozinha”, explica a ex-aluna do Senac, que viu nos cursos de Informática e Internet para a terceira idade, oportunidades de conquistar sua independência digital.

Mas nem sempre é tão fácil encontrar alguém disposto a ensinar os mais velhos sobre como lidar com o computador e usar a internet de forma prática, evitando os temidos vírus. Por isso, várias instituições oferecem cursos voltados especialmente para esse público. “Já fiz outros cursos com jovens na mesma sala, mas eles aprendem muito rápido, as crianças hoje já nascem sabendo usar o telefone. Eu gostei muito do Senac porque o curso tem um ritmo adequado de ensino para as pessoas da minha idade, com a paciência que a gente precisa”, conta a aposentada.

Como nunca é tarde para aprender algo novo, ela incentiva os amigos a ir em busca de novos conhecimentos, inclusive a própria mãe que tem 80 anos. De acordo com Eliane, “a informática hoje é necessária, principalmente para terceira idade, que se sente isolada. Eu moro só, mas eu não me sinto sozinha, porque chego em casa e vou ver minhas redes sociais, sei o que acontece no mundo. Digo para todos fazerem também”.


ATIVIDADE PROPOSTA

Confeccione um fôlder sobre aplicativos desenvolvidos para idosos estimulando-os a utilizá-los  com o objetivo de facilitar algum aspecto de sua vida, no intuito de que haja a inclusão digital dessas pessoas. Caso tenha dúvidas como confeccionar um fôlder acesse o site abaixo: 

Como fazer panfletos com o Publisher

ATIVIDADE EXTRA

Na atividade anterior você realizou uma pesquisa sobre aplicativos desenvolvidos para idosos. Utilize esta pesquisa e realize uma apresentação desses aplicativos utilizando o Prezi.com (software na modalidade computação em nuvem). Caso tenha dúvidas  acesse o site abaixo: 


Assista uma apresentação Prezi feita por mim para este blog. Acesse Violência Doméstica e Familiar- Resumindo- apresentação de slide. Click na imagem e visualize. 


Lembrando que a melhor apresentação será publicada nesta página para divulgação de seu trabalho!!!

PROPOSTA DE REDAÇÃO:

Resultado de imagem para IDOSOS UTILIZANDO O COMPUTADOR- DESENHO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a inclusão digital da terceira idade”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Inclusão digital para o público da terceira idade é possível. É o que mostra o projeto Conviver e Conectar, realizado pelo Sesc Ceará. A iniciativa acontece em formato de curso prático, sendo planejada especialmente para quem sente dificuldade em utilizar o smartphone. O método de ensino procura facilitar o aprendizado começando por tarefas simples como, por exemplo, adicionar novos contatos telefônicos e fotografar.
Além disso, os participantes descobrem como conectar o smartphone à internet e experimentar novas tarefas, principalmente a comunicação pelo WhatsApp, enviar, ler mensagens instantâneas e fazer chamadas de voz.
“Vamos ainda refletir sobre as mudanças que a tecnologia está provocando na sociedade e estimular o fortalecimento dos laços sociais”, explica a supervisora assistencial Ingrid Nogueira.
Disponível em: https://g1.globo.com/ceara/especial-publicitario/sistema-fecomercio/radar-do-comercio/noticia/idosos-aprendem-a-usar-smartphones-e-redes-sociais.ghtml Acesso em 18 maio 2018
TEXTO II
Estima-se que em 2050, 25% da população mundial terá 60 anos e mais, com expectativa de vida para os países desenvolvidos de 87,5 anos para os homens e, 92,5 para as mulheres (IBGE, 2010). (…)
A geração mais nova tem intimidade e atração pelos artefatos tecnológicos, assimila facilmente as mudanças, pois já convive desde tenra idade, explorando os brinquedos eletrônicos e/ou brincando com o celular dos pais. Porém, a geração adulta e mais velha, de origem anterior à disseminação do universo digital e da internet, não consegue acolher e extrair tranquilamente os benefícios dessas evoluções na mesma presteza de assimilação dos jovens. (…)
Esses aparelhos nem sempre apresentam uma interface amigável ao universo e às características do idoso, considerando o tamanho e o tipo de fonte, o tamanho dos ícones, o contraste nas cores, assim como, o design de interação, onde este último necessitaria ser mais intuitivo (Moro, 2010). Desta forma, acaba ocorrendo uma subutilização desses recursos pelo público mais velho, que não se restringe aos celulares, mas aos diversos artefatos como os computadores que implicam na decodificação da linguagem digital.
Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/viewFile/5371/3851 Acesso em 18 maio 2018 Adaptado
TEXTO III
Foi num almoço de família que Ramon Miranda teve o estalo. Sua tia, como já era usual, pediu que ele a ajudasse com o celular, e ele pensou que ela talvez não fosse a única pessoa que precisasse desse auxílio. Foi o começo da história de Ramon com seu novo projeto: ser neto de aluguel. (…)
“Hoje o termo Neto de Aluguel está sendo usado como uma nova categoria, e muitas pessoas estão lançando mão do nome para divulgar o seu atendimento, fato que me deixa feliz, na verdade”, conta ele.
O termo realmente se espalhou e fez fama, e hoje muita gente encara esse ensino de tecnologia à terceira idade com uma profissão. E a demanda não é pequena, não: o número de idosos no Brasil é de 26 milhões, quantidade que representa mais de 12% da população do país. A projeção do IBGE é que, em 2027, os idosos alcancem a marca de 37 milhões. E o acesso deles à internet também vem crescendo. Em 2016, mais de 5 milhões de idosos acessavam a internet, número que cresceu mais de 1000% em comparação a 2008. (…)
O trabalho do neto de aluguel passa, também, pela conscientização da sociedade a respeito da inclusão de idosos no universo digital. Ramon acredita que ainda falta envolvimento para que a questão seja melhor trabalhada. (…) “Tenho a convicção de que o problema do analfabetismo digital na terceira idade só será resolvido com o amplo envolvimento dos familiares e amigos. A solução via mercado será apenas um complemento ao real envolvimento das pessoas queridas”, conclui.
Disponível em: https://ada.vc/2018/04/10/netos-de-aluguel/ Acesso em 18 maio 2018 Adaptado
TEXTO IV

Legalização da maconha

Resultado de imagem para legalização da maconha- desenhoJá há muito que se vem discutindo esse tema no Brasil. Alguns países já descriminalizaram e ao que parece as condições sociais dos usuários melhorou enquanto que o uso até diminuiu. Um exemplo é o Uruguai: após regulação da maconha, mortes por tráfico chegam a zero. A afirmação é do secretário nacional de drogas do Uruguai, que participou de um debate no dia 02 de junho de 2014 na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A legalização no país foi decretada pelo presidente José Mujica havia menos de um mês quando do debate (jun.2014).

Após legalização no Colorado (EUA), o número de adolescentes usuários de maconha diminuiu. Estudo do Departamento de Saúde Pública do Colorado indica uma redução no número de adolescentes que experimentaram a droga após a legalização

Em Portugal o uso da maconha (cannabis Sativa) é descriminalizado, todavia ainda é uma infração administrativa; na Holanda bares e discotecas é liberada a venda para “nativos” e residentes até uma certa quantia.

Legalizar vai reduzir a violência associada às drogas, fruto danoso da sua proibição. A legalização não virá por decreto, mas num processo de discussão da sociedade sobre normas de convivência.

Nos lugares em que programas de redução de danos e/ou descriminalização do usuário foram aceitos, o uso de drogas não aumentou, aumentando sim a demanda por orientação e ajuda, sinal de que podemos avançar e criar formas solidárias e democráticas de convivência com as drogas.

A opinião que tenho é a mesma que teria com a “descriminalização” do Tabaco e do álcool se esses fossem proibidos. A questão é o lívre arbítrio de cada um. Nunca fumei e nunca bebi, no entanto convivi com os dois tipos de vícios e sempre os detestei, mas nem por isso detestava quem se valia desses vícios para “ser mais feliz”. Quem não quer se drogar não se droga e ponto! Logo, quem deseja fazê-lo irá fazê-lo sendo proibido ou não. As pessoas são assim, é fato. Apesar de existirem muitas “Maria vão com as outras”, a maioria das pessoas tem opiniões próprias e não seguem “a multidão” como “boiaba”.

Por outro lado, se houver, comprovadamente, fins medicinais para a cannabis sativa não vejo porque já não tenha sido descriminalizada (autorizada) para esse tipo de uso.

Recente reportagem do G1 entrevistou alguns jovens do Rio e Porto Alegre e ficamos com as seguintes opiniões:

PAMELA, 18 ANOS

A jovem Pamela Cristina Santana Pinto mora no bairro de Americanópolis, na Zona Sul, e, além de cursar o ensino médio no período noturno, participa de um curso de audiovisual e um grupo de teatro. Seu objetivo é fazer faculdade de artes cênicas. Filha mais velha de uma família de quatro irmãos, Pamela tem personalidade forte e não tem medo de dizer o que pensa.

Ela diz que não fuma maconha, mas é a favor da legalização, "porque não vai fazer diferença nenhuma" no caso das pessoas que fumam por diversão, mas vai facilitar a vida de quem precisa de remédios feitos a partir da cannabis sativa. "O que não pode é deixar outras pessoas tarem morrendo por egoismo dos outros", diz ela.

GABRIEL, 19 ANOS

Gabriel Bueno é estudante de engenharia civil em Campinas, trabalha em uma empresa de transporte e logística em Louveira e mora em Valinhos. O adolescente tem como interesse principal a política, e atualmente é coordenador municipal do Movimento Brasil Livre (MBL) em Valinhos. Torcedor do Guarani, Gabriel pretende ser engenheiro autônomo, e não pensa em seguir carreira acadêmica na política.

O jovem diz que não fuma maconha e é contra a legalização da droga no Brasil. Ele afirma que seus pais também têm a mesma posição e, se um dia tiver filhos, pretende transmitir a mesma educação que recebeu. "Enquanto não houver estudos que comprovem benefícios da maconha, vou falar pra ele não experimentar, não usar esse tipo de substâncias."

VICTOR P., 18 ANOS

O estudante Victor Pereira é aluno de um cursinho popular na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo, e mora com a família em Barueri, na Grande São Paulo. Ele pretende cursar pedagogia e sua primeira opção é o vestibular da Fuvest. Militante do coletivo Rua - Juventude Anticapitalista, Victor se aproximou da militância depois de ser vítima de um episódio de homofobia e bullying na sua escola.

Neste sábado, ele diz que estará na Avenida Paulista para a Marcha da Maconha, que ele ajudou a construir. Segundo Victor, na primeira vez que ele viu alguém fumando maconha, ele achou "um absurdo", e achou que a pessoa acabaria com sua vida. Mas ele mudou de ideia, e afirma que "a lei de drogas totalmente fracassou" e é "racista", pois, dependendo do bairro e do poder aquisitivo da pessoa pega com a droga, o tratamento vai ser diferente.

MARIA CLARA, 18 ANOS

A jovem mora em São Bernardo do Campo e, atualmente, tem os dias cheios. Além de trabalhar no processo de certificação de qualidade de uma empresa de cromação, ela também estuda produção multimídia. Ligada em redes sociais, Maria Clara Costa vive fazendo montagens e é exímia conhecedora de memes, como já demonstrou em outra edição do geração selfie.

Maria Clara se diz favorável à legalização da maconha. Para a jovem, a questão deveria ser tratada na esfera da saúde, e não como um assunto da esfera criminal. "Se fosse regulamentado [o uso de maconha], a violência seria diminuída", afirma ela.

VITOR K., 18 ANOS

O estudante Vitor Katsuki vive em Cotia com os pais, um empresário e uma cabelereira. Filho único, ele cursa o terceiro ano do ensino médio e pretende estudar produção fonográfica. Vitor é apaixonado por música e toca violão, guitarra e baixo. O adolescente tem uma banda com amigos.

Vitor diz que não fuma maconha e, pela educação que recebeu dos pais, não usaria a droga e não é a favor da legalização para qualquer uso. "Sou a favor para fins medicinais", explicou ele. Segundo o jovem, seu primeiro contato com maconha foi na rua, quando passou por um grupo de pessoas e sentiu um cheiro que ele descreve como "vegetação sendo queimada". "Já me falaram como era...'ah, tô sentindo cheiro de maconha', e ficou na minha cabeça", disse.


    ATIVIDADE PROPOSTA


ATIVIDADE EXTRA
Resultado de imagem para legalização da maconha- A FAVOR OU CONTRA
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Uso de maconha no Brasil: proibir ou legalizar?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é a droga mais consumida no país. O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal.

Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao óleo de cannabis. A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”.

A Associação Brasileira de Psiquiatria não reconhece o componente THC da maconha como medicamento. “O único que tem ação medicinal é o canabidiol, porque ele tem o efeito tranquilizante e não afeta diretamente as funções neuronais. O delta 9 TCH acaba antecipando o início da esquizofrenia, uma doença grave em psiquiatria. Tudo isso já está rastreado cientificamente”, afirma Itiro Shirakawa, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Disponível em: http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/07/uso-e-legalizacao-da-maconha-divide-opinioes-no-brasil.html Acesso em 14 agosto 2017

TEXTO II

O Brasil, apesar de já contar com a despenalização para o porte de uso pessoal de drogas, ainda não está preparado para partir para uma mudança dessa magnitude, como a legalização. Inicialmente deve-se pensar na descriminalização, para só depois discutir sobre os próximos passos. Esse processo tem que ser muito bem planejado, para que a saúde, a segurança e os relacionamentos sociais sejam assegurados. É inaceitável o uso de qualquer droga durante a gravidez. É inaceitável o uso de drogas por crianças e adolescentes. É inaceitável a combinação de drogas e direção. Para que isso aconteça, é necessário que haja uma estrutura política e social muito sólida, que só é construída com debates, estudos e medidas específicas. Só então haverá um terreno fértil para se pensar na legalização.

Disponível em: https://www.poder360.com.br/opiniao/brasil/faltam-estudos-para-embasar-legalizacao-da-maconha-no-brasil/ Acesso em 14 agosto 2017

TEXTO III

Resultado de imagem para legalização da maconha- proposta de redação

Disponível em: http://site.expertise.net.br/maconha/ Acesso em 14 agosto 2017